No podcast dessa semana, ouvimos as livrarias que já reabriram as portas e as que decidiram esperar mais um pouco para voltar à ativa
Texto por Talita Facchini
No mês passado, as livrarias na Europa começaram a abrir as suas portas. Na ocasião, conversamos com Rui Campos, da Livraria da Travessa, para falar sobre a reabertura da sua loja em Lisboa. Na conversa, Rui contou que havia tido a melhor segunda-feira do ano. Duas semanas depois, também destacamos no PublishNews a abertura das livrarias em outros lugares, como na Nova Zelândia. Por lá, os números dos primeiros dias também foram animadores e os livreiros até compararam as vendas ao Natal.
Na última sexta-feira (19), o Brasil superou a marca de um milhão de casos. No entanto, dia 10 do mesmo mês, o governo de São Paulo anunciou que a Grande São Paulo, litoral e Vale do Ribeira poderiam abrir o comércio. Mas, mesmo estando há quase três meses com as portas fechadas, muitas livrarias decidiram ainda não abrir. No podcast dessa semana, ouvimos os dois lados: as livrarias que já estão abertas, para saber como tem sido essa volta ao trabalho, e as que decidiram esperar mais um pouco para reabrir. No meio disso, também ouvimos Bernardo Gurbanov, presidente da Associação Nacional de Livrarias e Ismael Borges, gestor da ferramenta Bookscan, que monitora o varejo de livros na Nielsen Brasil para ter uma visão mais técnica sobre o assunto e saber como o mercado editorial tem se comportado nos últimos meses, na questão dos números.
Rui Campos (Livraria da Travessa), Marcus Telles (Livraria Leitura), Paulo Henrique e Marcus Pedri (Livrarias Curitiba) e Roberta Paixão (Livraria Mandarina) participam desse episódio dando suas visões sobre as lojas que já voltaram a funcionar. Jézio Gutierre (Livraria Unesp) e Talita Camargo (Livraria do Comendador) fazem parte do time que ainda continuam com as portas fechadas.
As medidas tomadas para minimizar os riscos para funcionários e clientes, as mudanças no comportamento e hábito desses clientes e os resultados e expectativas de cada uma das livrarias foi o que procuramos saber nesse episódio. “É realmente complicada essa coisa da reabertura, porque ninguém sabe exatamente o que é definitivamente seguro e o que não é. O mundo inteiro sofre esse dilema. No Brasil parece clara a precipitação e a pressa em abrir, mas é esse confronto entre a necessidade da economia se sustentar minimamente e dos empreendimentos comerciais conseguirem sobreviver, pois afinal de contas, três fechados é uma coisa impensável”, analisou Rui Campos.
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