
A Casa de Rui Barbosa está digitalizando aproximadamente nove mil cordéis. Até o momento, duas mil obras estão finalizadas, restando sete mil cordéis para serem escaneados ao longo de 2019. Ao fim dessa execução, obras com domínio público ficarão disponíveis onlines, as outras dependerão da aprovação de cordelistas ou familiares.
O acervo da Casa de Rui Barbosa é referência no resguardo da literatura de cordel. Na fundação há obras produzidas no início do século XX. Por exemplo, o exemplar de oito páginas do cordelista Francisco Chagas Batista, datado de 1905. Na obra do paraibano ele conta a vida do cangaceiro Antônio Silvino.
Justamente por isso nasceu a ideia de digitalizar todo o acervo da fundação. Inúmeros estudiosos, entusiastas da literatura brasileira, entre outros vão até a Casa de Rui Barbosa com finalidade de aprender e descobrir mais sobre a origem da literatura de cordel. Sendo assim, a fundação espera tornar o conteúdo ainda mais acessível, de tal maneira que até mesmo professores possam utilizar como material didático nas escolas.
Fundação Casa de Rui Barbosa

A casa de Rui Barbosa surgiu em 1928 no Museu-Biblioteca. Anos depois, em 1966, a fundação foi juridicamente reconhecida pela lei federal, cabendo-se do dever de desenvolver a cultura, a pesquisa, o ensino, além da divulgação e do culto a obra de Rui Barbosa.
Dentre as inúmeras iniciativas, a principal foi a criação do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, que preserva documentos literários, iconografia, correspondência e originais de escritores brasileiros.
Fonte: EPÍLOGO