Desde 2002, a plataforma virtual abriga mais de 600 mil trabalhos acadêmicos que estão disponíveis gratuitamente ao público
Texto por Vitória Silva
Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis gratuitamente para o público na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que está no ar desde 2002. A BDTD reúne as teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Ao todo, são mais de 120 instituições, públicas e particulares, participantes da plataforma, de todas as regiões do Brasil.
Bianca Amaro, coordenadora da biblioteca, explica que a plataforma tem por objetivo principal reunir as teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa, além das teses defendidas por brasileiros no exterior, para qualquer usuário.
A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) integra, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.
Para o futuro, Bianca afirma que a coordenação está com com linhas de ação em curso para o aperfeiçoamento e ampliação, interna e externa, da Biblioteca. Além de executar campanhas para integrar mais instituições à BDTD.
A atualização do Padrão Brasileiro para a Descrição de Teses e Dissertações (MTD-BR), que é a forma como as informações sobre as teses e dissertações devem ser descritas no sistema; a atualização de todo o sistema de coleta, tratamento e análise também são planos para a melhoria da biblioteca, segundo Bianca Amaro.

A BDTD contribui para o aumento de conteúdos de teses e dissertações brasileiras na internet, dando maior visibilidade da produção científica nacional. Além disso, a BDTD também proporciona maior visibilidade e governança do investimento aplicado em programas de pós-graduação.
A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações segue os preceitos da Iniciativa de Arquivos Abertos (OAI), adotando o modelo baseado em padrões de interoperabilidade. Assim, as instituições de ensino e pesquisa atuam como provedoras de dados e o Ibict opera como agregador: coleta os metadados das teses e dissertações dos provedores (instituições), fornece serviços de informação sobre esses metadados e os expõem para coleta para outros provedores de serviços. Para conhecer a BDTD, acesse o link.
Leia a matéria completa publicada pelo Correio Braziliense