Até domingo, dia 12, estande mostrará caminhos para transformar o ensino por meio da tecnologia

Longe dos uniformes prateados e das peruas escolares voadoras, a escola do futuro será um espaço de sociabilidade, focado no aluno e personalizado. Ao menos esta é a visão de sala de aula da Microsoft, que está presente na Bienal do Livro de São Paulo para apresentar como a tecnologia pode ajudar no processo de aprendizado, ensino e leitura.
“A inteligência artificial será o grande foco de implementação”, afirma Maisa Penha, diretora de tecnologia para parceiros da empresa. É por meio desta tecnologia que a Microsoft espera ajudar escolas a alcançarem melhores resultados, otimizarem o aprendizado e capacitarem os professores.
Uma das ferramentas oferecidas e apresentadas na Bienal é o Ali, o Assistente Literário Inteligente. Através do reconhecimento de voz e de imagem, o robô pode identificar um estudante e responder suas perguntas sobre um determinado assunto, que pode ser aprendido conforme a base de dados inserida em seu banco cresce. No evento, aberto até este domingo (12), o totem do Ali pode ser testado por todo o público sobre o livro Vamos Pensar + Um Pouco? (Editora Cortez, R$29,90, 80 páginas), de autoria de Mário Sérgio Cortella e Mauricio de Sousa.
“Em sala de aula, os professores podem usar esta ferramenta para tratar sobre qualquer livro e, conforme novas perguntas forem surgindo por parte dos alunos, as respostas podem ser melhoradas ou adicionadas”, explica Gleisson Bezerra, arquiteto desenvolvimento de soluções para parceiros da Microsoft.
Além do Ali, outros softwares farão parte da sala de aula do futuro, como câmeras térmicas, que podem, por exemplo, identificar se um aluno está com febre; e câmeras que façam a chamada automaticamente. “Esta é uma ferramenta que pode ser muito útil para identificar a evasão escolar e também para ajudar em tarefas do dia a dia da escola. No caso de escolas que ofereçam merenda, por exemplo, saber quantos estudantes estão presentes pode ajudar a calcular quantas porções devem ser preparadas e, assim, evitar o desperdício”, ilustra Daniel Maia, gerente de programas acadêmicos da Microsoft Brasil.
“Em relação à privacidade de dados, todos os produtos foram construídos de acordo com as recomendações e exigências do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados”, assegura Maisa Penha.

Para ajudar a alinhar tecnologia, ensino e aprendizado, a empresa também disponibilizou gratuitamente 12 planos de aula que unem teoria e prática em sala de aula. A ideia é construir, com baixo custo, robôs, protótipos e sensores que ajudem a trabalhar temas como oceanos, sismologia, força ou velocidade.
A gamificação e a realidade 3D aumentada também não poderiam faltar em uma sala de aula de 2030. No futuro, os sistemas do corpo humano podem saltar dos livros e irem direto para os óculos de realidade virtual, mostrando em vídeo como funciona cada parte do nosso organismo.
“A tecnologia vem para tornar o ensino algo muito mais atrativo e eficiente para os alunos, além de estimulá-los a se interessem por áreas de STEM (sigla inglesa para ciências, tecnologia, engenharia e matemática)”, diz Daniel Maia. “Estamos em uma época de mudanças, e a educação também está inserida nisso. No futuro, as transformações na educação farão a diferença em todas as áreas, e principalmente na empregabilidade.”
Para ajudar e empoderar professores a construir esse futuro, a empresa também oferece cursos de capacitação através da comunidade de educadores da Microsoft. Além disso, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, mais de 4,3 milhões de alunos e 240 mil professores de escolas públicas podem obter gratuitamente o Office 365 Education, que além de incluir os principais aplicativos da marca também conta com recursos exclusivos para a sala de aula.
Confira a programação completa da Microsoft na Bienal. Estandes ocupam mais de 1500 metros quadrados no evento e incluem a demonstração dos planos de aula, atividades educativas com realidade virtual, um escape game resolvido com a ajuda da inteligência artifical voltado para crianças e uma versão do robô Ali.
Fonte: GALILEU