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Com pandemia, clubes de leitura precisaram se adaptar e até incluíram séries nas discussões

Criado em 2018, o grupo de leitura Vórtice Literário se adaptou à pandemia do novo coronavírus – Divulgação

Devido às medidas de biossegurança, os grupos foram para o ambiente on-line e viram surgir novos integrantes

Texto Naiane Mesquita

Ao contrário do que se podia imaginar no início da pandemia, a leitura ganhou mais espaço no cotidiano dos brasileiros com o passar do tempo, até mesmo entre aqueles que já tinham uma relação estreita com a literatura.

A jornalista Evelise Couto, coordenadora regional do projeto Leia Mulheres CG, explica que o grupo se reuniu presencialmente apenas duas vezes em 2020, mas que isso não foi motivo para diminuir o índice de leituras do ano. “A adaptação foi melhor do que imaginei. Este ano, fizemos apenas duas reuniões presenciais [fevereiro e março]. Todas as outras foram on-line e deram muito certo. Inclusive foram e ainda são um alívio para quem estava e ainda está fazendo o isolamento social certinho. Além do mais, ter uma meta de leitura ajudou bastante no período”, explica.  

O projeto, que vem de uma inspiração nacional, tem como meta ler obras apenas de escritoras, como uma forma de valorizar e reconhecer o talento feminino. Criado em julho de 2018, o grupo conseguiu manter o número de participantes e até agregou leitoras do interior do Estado, o que antes, com os encontros presenciais, não era possível. “Entraram novos membros, mas alguns membros antigos não se adaptaram ao modo on-line, então empatamos. A parte interessante é que temos participantes do interior do Estado, como Naviraí e Corumbá. A modalidade on-line abriu a possibilidade de pessoas de qualquer canto participarem das reuniões”, ressalta Evelise.

Além dos participantes, os encontros on-line acabaram se tornando um alívio em meio a toda a tensão que existe no ano de 2020. “Os encontros on-line, às vezes, estendem-se por horas, são mais longos que os presenciais. Tem sido uma espécie de compromisso social, então, além de falar da leitura, claro que acabamos também colocando a conversa em dia. O grupo fez nascer muitas amizades e afinidades”, conta a jornalista.  

Leia a matéria completa publicado pelo Correio do Estado

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