Cegos, deficientes visuais, surdos e deficientes auditivos precisaram mudar a rotina de cuidados e de higienização por conta da pandemia do novo coronavírus.
Acostumados a usar os braços e as mãos na locomoção, seja com a ajuda de uma bengala ou de terceiros, cegos, deficientes visuais, surdos, deficientes auditivos e cadeirantes precisaram mudar a rotina de cuidados e de higienização por conta da pandemia do novo coronavírus. Em Campinas (SP) o apoio no ombro de outras pessoas passou a ser uma opção quando é necessário sair de casa.
“O cego está acostumado a ser conduzido por uma pessoa segurando no antebraço dessa pessoa. Agora que nós temos a orientação de quando fomos espirrar e tossir cobrir com o antebraço, isso não é mais possível. Agora, a orientação é para que segure no ombro do acompanhante”, afirma a especialista em diversidade e acessibilidade Nilza Montanari.
O analista de sistemas Thiago Magalhães é deficiente visual e trabalha de casa. Ele tem dividido mais as tarefas com a esposa, antes ele saía mais para ir ao mercado e à padaria, por exemplo.
“Higienizar a bengala, coisa que a gente fazia raramente, agora a gente tem que fazer toda vez que chega em casa”, conta.
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No caso dos cadeirantes, a cadeira de rodas precisa ser higienizada muitas vezes ao dia. Nilza pede que a solidariedade em tempos de pandemia se estenda a quem se deparar na rua com pessoas com deficiência, e se lembre de protegê-las.
“”Ajudando sempre, mas mantendo a segurança sua e da pessoa que você está ajudando”, explica.
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Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Fonte: G1