
Nesta terça-feira, dia 9 de abril, é comemorado o Dia da Biblioteca, com o intuito de promover a prática da leitura entre as pessoas. Aqui em Jundiaí a Biblioteca Municipal Professor Nelson Foot é um espaço um tanto quanto aconchegante para aqueles que amam ler: o seu acervo é bem grande e chega a 49 mil livros.Por mês, cerca de 4 a 5 mil livros são emprestados da biblioteca. Por dia, aproximadamente 250 pessoas passam pelo espaço, não apenas para ler, mas para aproveitar as outras atividades que lá são oferecidas, com o intuito de aproximar o cidadão desse espaço público de fomento à leitura.
“Até 2008, aproximadamente, existia uma ideia mais tradicional da biblioteca, baseada apenas em acervos e coleções. Mas nós podemos oferecer mais do que livros, devemos gerar acesso ao conhecimento e a cidadania”, afirma a bibliotecária Michele Santana.
Com isso, o intuito é criar um espaço aconchegante, em que a pessoa queira ficar. “Oferecemos jogos, espaço para contação de história, brinquedoteca, auditório, agindo assim de forma mais abrangente e atingindo todas as faixas etárias”, continua.
Um dos exemplos é o Clube de Leitura 50+ e o Leiturinha em Foco, que são visitas monitoradas de escolas da região. Há também contações de história para os pequenos, cada mês com um tema: dessa vez é Monteiro Lobato e o espaço está todo decorado com a temática do Sítio do Picapau Amarelo. Para os jovens, já são três edições do Torneio de Literatura Fantástica. Também há torneios de xadrez.
Mesmo com todas essas atividades, a bibliotecária observa que o número de empréstimos e de visitas ainda é baixo.
“São de 4 a 5 mil livros por mês em uma cidade com 400 mil habitantes, ainda é pouco. A publicação Retrato da Leitura fez uma pesquisa sobre e mostrou que os brasileiros leem, em média, dois livros por ano, muito pela dificuldade de interpretação de texto. Mas a leitura pode melhorar tudo isso, a interpretação, o vocabulário, a formulação de ideias”, diz.

Uma das que fogem à regra é Jaqueline Soave, de 25 anos. Ela, que faz curso de idiomas no Centro de Línguas ali dentro do Complexo Argos, ao lado da biblioteca, frequenta o espaço duas tardes por semana, há aproximadamente um ano.
“É quase minha segunda casa. Tem sofás confortáveis, um acervo muito grande. Além disso é prático, não preciso comprar e encontro muitos livros, alguns deles difíceis de achar até mesmo na livraria. Do ano passado para cá já li uns 20 livros”, conta.

Para os que vão até o local pegar um livro e não sabem muito bem por onde começar, os funcionários então fazem uma seleção: em algumas prateleiras ficam algumas sugestões de leitura, com as obras que acabaram de chegar ao acervo ou que estão fazendo sucesso. Tudo é também separado por temática.
Em outra prateleira ficam os livros da ‘Indicação Literária’, que em cada mês é de um tema; em abril, os livros expostos são todos obras de grandes filósofos. Já o ‘Leitura em Foco’ apresenta obras de apenas um autor, apresentando sua biografia ao lado. Desta vez, o autor exposto é Carlos Heitor Cony.
O espaço também conta com acessibilidade, com acervo em braile e equipamentos para aqueles que tem baixa visão. Também há computadores abertos para a população, operados pelo CIJUN, para utilizar de maneira gratuita. Wi-fi, mesas para notebooks, mesas de xadrez, acervo de jornais e revistas, gibiteca, exposição, salas de estudo e cyber café são outras opções.
Para ser sócio, basta apresentar um documento com foto e um comprovante de residência de Jundiaí. A biblioteca abre de segunda à sexta, das 08h às 22h, e de sábado das 09h às 13h. O espaço fica dentro do Complexo Argos, na Avenida Doutor Cavalcanti, 396.
Confira algumas fotos:






Fonte: Tribuna de Jundiaí