Nesta quinta-feira, dia 29 de outubro, comemora-se no Brasil o Dia Nacional do Livro. A data é regulamentada pela Lei Federal 5.191, de 13 de dezembro de 1966, que obriga as escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio a comemorarem-na sem interrupção dos trabalhos escolares. Coincide, não por acaso, com a fundação da Biblioteca Nacional, no Rio.
Nascida a 29 de outubro de 1810, no Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional foi criada inicialmente para abrigar o acervo da Real Biblioteca Portuguesa. A coleção chegara ao país em 1808, quando Dom João VI transferiu a Coroa para sua maior e mais importante colônia, o Brasil – logo depois o país abandonaria essa condição e entraria para o Reino Unido. Além de livros, havia manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.

A Real Biblioteca era composta pela Biblioteca do Rei e pela Biblioteca da Casa do Infantado, esta destinada aos príncipes. Após a independência, passou a se chamar Biblioteca Imperial e Pública. Na República, foi rebatizada Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. E, em 1948, adotou o nome pelo qual é conhecida até hoje: Biblioteca Nacional
Em 1821, D. João e sua Corte voltaram para Portugal e levaram parte dos documentos e livros da Biblioteca. Entretanto, muitos itens ficaram no acervo da biblioteca no Rio. Hoje, a Biblioteca Nacional é considerada a maior da América Latina e está entre as dez maiores do mundo.