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FGV disponibiliza arquivo histórico de nove mulheres brasileiras

Acervo digital conta com mais de 35 mil páginas com documentos e informações sobre personalidades do jornalismo, literatura, política, diplomacia e trabalho

Documentos da sindicalista, advogada e jornalista, Almerinda Farias Gama, que integrou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino – (crédito: Divulgação/FGV)

A constituição de acervos históricos de mulheres ainda é uma barreira que afeta tanto a pesquisa quanto a memória nacional. A falta de acesso a esse material diminui a análise e a visibilidade para o papel desempenhado por tantas brasileiras, bem como para os desafios que tiveram de superar em tantas áreas como na cultura, literatura, trabalho, política, diplomacia, economia e jornalismo. Para enfrentar esse problema, o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o Center for Research Libraries (CRL), desenvolveu um projeto para disponibilizar ao público nove arquivos de mulheres que impactaram a história brasileira.

O acervo foi concluído em junho de 2020, e mais de 35 mil páginas de documentos digitalizados estão abertos para consulta pública, por meio do Portal do CPDOC. Todos os interessados podem encontrar no site o material até então inédito para o grande público, sobre mulheres como a sindicalista, advogada e escritora Almerinda Farias Gama, a poetisa Anna Amélia de Queiroz, a jornalista que teve os direitos políticos cassados pelo AI-5 Niomar Moniz Sodré Bittencourt e a diretora de um dos maiores conglomerados de comunicação da historia brasileira, o Diários Associados, Rosalina Coelho Lisboa. A iniciativa também conta com a revisão e atualização de informações e biografias das mulheres.

O arquivo 

Confira um resumo da história de cada uma dessas personalidades, que compõe o acervo:

Almerinda Farias Gama (1899 – 1992) – Foi sindicalista, advogada e jornalista que integrou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e lutou, junto de outras mulheres, pelo direito ao voto feminino no Brasil. Ela fundou o Sindicato dos Datilógrafos e Taquígrafos do Distrito Federal e foi, como representante do sindicato, a única mulher a votar como delegada na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, em 1933. No ano seguinte, Almerinda Farias se candidatou para Câmara Federal pela legenda “Decreto do Direito ao Trabalho, Congresso Master”. Ela também atuou como colaboradora em periódicos paraenses e cariocas e foi autora de livros como Zumbi e O dedo de Luciano.

Leia a matéria completa publicada pelo Eu Estudante e conheça os outros acervos custodiados pela FGV

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