Constatação do consultor austríaco Rüdiger Wischenbart está no relatório ‘Digital consumer book barometer’ realizado em parceria com a Bookwire
Texto por Leonardo Neto

No fim de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou que o mundo vivia uma pandemia. Um novo vírus se tornava motivo de um alarme global. Poucos meses depois, a doença já tinha atingido mais de um milhão de pessoas e o número de mortes é ainda hoje crescente. Sem um remédio eficaz e nem uma vacina, poucas medidas restaram se não o isolamento social. O comércio fechou as portas em boa parte do mundo. E o impacto disso na economia foi catastrófico. Essa trama, todos que viveram 2020 já conhecem.
Por aqui, o varejo tradicional de livros apresentou maior queda em abril, quando a Nielsen registrou tombo de 49% no faturamento de livrarias, supermercado e lojas de autoatendimento apurado com a venda de livros. Aos poucos, o setor vem se recuperando, como aponta o Painel do Varejo de Livros no Brasil.
Mas ainda restava pelo menos uma pergunta: “qual o impacto disso nas vendas de livros digitais?”. Tendo essa questão em mente, a Bookwire e o consultor austríaco Rüdiger Wischenbart criaram o Digital consumer book barometer, relatório que analisa a dinâmica do mercado de e-books em três períodos: pré-isolamento (29/12/2019 – 14/03/2020), durante o isolamento (15/03/2020 – 31/05/2020) e pós-isolamento (1º/06/2020 a 16/08/2020). Para o estudo, foram processados cerca de 1,6 milhão de registros.
Uma das principais conclusões é que há mudanças relevantes no comportamento do consumidor deste formato ao longo dos oito primeiros meses de 2020. Rüdiger explica: “Vimos que no Brasil a crise serviu de catalisador na aceleração de uma tendência já existente em direção à transformação digital. O mercado editorial digital no Brasil foi impactado de forma relevante pela pandemia da Covid-19”.
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