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Pesquisa da everis identifica hábitos de acessibilidade e navegação na internet de pessoas com necessidades especiais

Pesquisa da everis identifica hábitos de acessibilidade e navegação na internet de pessoas com necessidades especiais

  • Estudo focou no uso de leitores de tela, que facilitam navegação e uso de pessoas com deficiências visuais, mas beneficiam também idosos e aqueles com deficiências diversas.
  • Resultados reforçam potencial de consumo deste grupo, que representa 23,9% da população brasileira e é econômica e digitalmente ativo.

A everis, consultoria de negócios e TI do Grupo NTT Data, acaba de concluir a “2ª pesquisa brasileira sobre o uso de leitores de tela por pessoas com deficiências”, totalmente on-line. Seu objetivo foi conhecer os hábitos dos brasileiros com deficiência física, intelectual, visual e auditiva ao usarem leitores de telas de computadores, tablets e celulares para acesso aos mais diversos softwares e aplicativos mobile. Ou seja, entender como as empresas podem desenvolver soluções mais acessíveis às pessoas com necessidades especiais. Acesse a íntegra: https://estudoinclusivo.com.br/relatorio-2020 .

Trata-se de um tema extremamente relevante considerando-se que no último censo do IBGE se identificou que existem cerca de 23,9% pessoas (45.606.048) que sofrem com alguma deficiência no Brasil, sendo que, deste total, 8,2% têm condições limitantes severas. A deficiência com maior incidência entre os brasileiros é a visual (18,8%), seguida por auditiva (5,1%), motora (7%) e mental ou intelectual (1,4%). Este contingente de brasileiros precisa e deve ter acesso a produtos e serviços acessíveis, tanto públicos como privados, e este direito é garantido pela Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146/2015.

Entre as principais constatações dessa segunda edição da pesquisa da everis está o fato da maioria das pessoas com necessidades especiais entrevistadas (74,5%) considerar a internet acessível, enquanto na primeira eram apenas 65%. Outra constatação importante foi que mais de 68% dos participantes possuem renda própria, ou seja, são consumidores e impactados pela falta de acessibilidade das plataformas digitais. Ao questionar os entrevistados sobre o leitor de tela para desktop de sua preferência, a maioria informou preferir utilizar o NVDA (76,6%), ficando o JAWS em segundo lugar com 10,8%. Entre os navegadores de celulares e tablets, o mais usado é o TalkBack com Chrome, apontado por 45% dos participantes, enquanto 27,9% usam o VoiceOver com Safari.

Leia a matéria completa publicada pelo SEGS

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