Trabalhadores e empresas do setor editorial e livreiro também podem participar do estudo que coleta dados até o próximo dia 16
De acordo com estudo da Firjan/Senai, os setores cultural e criativo movimentaram R$ 171,5 bilhões e deram trabalho a 5,2 milhões de pessoas em 2018. Agora, afetados pelo isolamento social, empreendedores, artistas e trabalhadores desses setores veem-se diante de desafios variados, sabendo que, provavelmente serão os últimos a retomarem com atividades presenciais. Diante desse quadro, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, o Sesc, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e a Representação no Brasil da Unesco uniram forças para colocar na rua uma pesquisa para avaliar o impacto do covid-19 nos setores cultural e criativo do Brasil. O objetivo é dimensionar os impactos de curto e médio prazo da pandemia, orientando o debate e a criação de saídas para a crise atual.
O sociólogo Rodrigo Correia do Amaral, um dos coordenadores da pesquisa, lembra que nos últimos 25 anos, o Brasil viveu uma profissionalização intensa do trabalho no setor cultural, impulsionado tanto pela ampliação do acesso ao ensino superior, como pelas políticas que distribuíram recursos para os círculos artísticos mais estabelecidos, associações e produtores independentes. Ele defende que o mercado relativamente forte criado sob esses estímulos (compras públicas, isenções tributárias, incentivos fiscais, editais etc.) estimulou os interessados a procurarem oficinas, cursos superiores e de pós voltados à produção e gestão cultural. “O maior perigo que a pandemia de Covid-19 coloca neste momento é a exclusão desse universo de pequenos empresários, profissionais e empreendedores individuais surgido neste processo”, explica.
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