Texto por Fernando Barros

Quem acompanha o mercado de revistas já deve ter observado que muitas das publicações mensais tiveram sua circulação alterada em meio à pandemia do novo coronavírus. Modificação esta que tem sido bem difícil precisar se representa um reflexo dos impactos provocados pela crise de Covid-19 ou consequência de um processo de mudanças já em curso há algum tempo no mercado editorial.
Dos grandes grupos midiáticos até editoras independentes, de revistas consagradas a outras que vêm tateando às cegas ou lutando bravamente por seu espaço, o momento é de transformação. E nesse cenário de passar em revista as nossas publicações, há de tudo: descontinuidades, reposicionamentos, expansões e sumiços eventuais.
A Editora Globo, por exemplo, foi a primeira a suspender as versões impressas durante o período da pandemia. Em comunicado oficial, justificou a medida como uma forma de se adaptar à nova realidade e adequar temporariamente a linha de produção e entrega das suas publicações. Assim, pelo menos até julho, não circulam por aí as revistas Crescer, Autoesporte, Pequenas Empresas Grandes Negócios, Casa Jardim e Globo Rural.
Do portfólio da editora, segue sendo impressa a feminina Marie Claire. No entanto, com periodicidade alterada para bimestral. A propósito, investir na circulação de edições a cada dois meses foi também a estratégia adotada por outras revistas para fazer frente a este período, como a Glamour e a GQ Brasil, ambas fruto da parceria editorial firmada entre a Globo e a Condé Nast.
Se algumas se tornaram bimestrais ou suspenderam sua circulação temporariamente, outras no entanto sumiram de vez. Alegando dificuldades econômicas do próprio mercado de mídia nos últimos tempos e o impacto da crise do novo coronavírus, a Editora Rocky Mountain comunicou o encerramento dos títulos Women’s Health e Runner’s World no país.
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