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Em 2020, completaram-se 30 anos da morte de J.O. (como era mais conhecido) – ele faleceu em 3 de maio de 1990 (Foto: Divulgação)

Sopa de letrinhas: conheça um pouco da história do livreiro José Olympio

Há mais de 30 anos, o mercado nacional das letras perdeu José Olympio, mais conhecido pela sigla J.O., o principal editor brasileiro do século 20. Por sua editora, passaram nomes como Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Carlos Drummond de Andrade e Rachel de Queiroz

Texto por Cris Nascimento

Em 2020, completaram-se 30 anos da morte de J.O. (como era mais conhecido) – ele faleceu em 3 de maio de 1990 (Foto: Divulgação)

Nome de editora costuma ser curioso e criativo: Estronho, Companhia das Letras, Estrada de Papel etc. Principalmente quando tem um sobrenome: Martins Fontes, Francisco Alves, Rocco, entre outros.

Muitos leitores costumam ficar curiosos em saber quem é o cara por trás daquela denominação. Será que o tal “Francisco Alves” existiu mesmo? Ou é apenas uma invenção para conferir mais prestígio à casa editorial?

Geralmente, nome/sobrenome de uma editora vem de seu fundador, que é o dono e principal editor. Um dos mais famosos na história do mercado livreiro brasileiro é José Olympio Pereira Filho.

Ele começou a imprimir sua marca no universo das letras em 1931 com a Livraria José Olympio Editora em São Paulo. Mas foi no Rio de Janeiro, após mudança de sede e livros, que seu nome fez a diferença. Era na Rua do Ouvidor, 110, que a loja funcionou durante duas décadas, movimentando a cena cultural do país.

Em 2020, completaram-se 30 anos da morte de J.O. (como era mais conhecido) – ele faleceu em 3 de maio de 1990. Por isso, vale a pena mergulhar nos arquivos sobre o editor brasileiro mais importante do século 20. Parece exagero dizer isso. Mas não é.

José Olympio e sua Casa (livraria e editora) abriram as portas (literalmente falando) e as páginas para a consolidação de escritores como Graciliano Ramos (autor de “Vidas Secas”, por exemplo), José Lins do Rego (“Menino de Engenho”), Guimarães Rosa (“Grande Sertão: Veredas”), Rachel de Queirós (“O Quinze”), Carlos Drummond de Andrade. A lista cobre mais de 900 autores e 2,2 mil títulos.

Leia a matéria completa publicada pelo Correio do Cidadão

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