Por designação do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Lourival Srrejo, a Coordenadoria de Biblioteca e Arquivo, contribuiu com a escrita colaborativa do Manual de Gestão de Memória, a ser publicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O manual – estabelecido pela Resolução CNJ nº 324/2020 –institui diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).
O texto foi enviado aos membros do Comitê do Proname – responsável pela finalização da minuta – no dia 30 de outubro. A escrita foi feita com trabalho voluntário de mais de 50 profissionais de diferentes ramos do Poder Judiciário e outros órgãos públicos com diversas formações acadêmicas, como História, Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia, Ciências Sociais, Comunicação Social, Arquitetura, Direito, Administração, entre outras. Após a aprovação do comitê, a redação final dos textos será submetida à Presidência do CNJ, que oficializará o manual por meio de portaria.
Para Cíntia Andrade, coordenadora da Biblioteca e Arquivo do TJMA, foi um grande desafio e uma experiência enriquecedora participar como colaboradora num processo que representa a construção da memória do Judiciário no país. “É um trabalho inédito que possibilitou a interlocução entre todos os Tribunais judiciários e a troca de conhecimentos entre os mais variados profissionais que labutam em prol da memória judiciária no Brasil”, frisou.
O historiador Christofferson Melo, chefe da Divisão de Acervo Histórico do TJMA, afirmou que fazer parte do projeto do Manual de Gestão da Memória do CNJ foi uma grande alegria e satisfação, que estimulou o compromisso com a preservação e proteção do patrimônio cultural do Judiciário maranhense e brasileiro. “O Tribunal de Justiça do Maranhão ser convidado a participar de tão importante iniciativa mostra que a Corte tem, por meio de suas políticas públicas, conquistado lugar de proeminência no cenário nacional na preservação de sua memória institucional”, afirmou.
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